Objetos utilizados :
uma caixa de metal
2 aparelhos celulares
Praticando :
Pegue a caixa de metal, coloque um dos aparelhos dentro da caixa e tempe-a, com o outro aparelho ligue para o mesmo. Assim o celular dentro da caixa não irá tocar, desse modo acontece a interferência.
Isso acontece muito com pessoas que estão no metrô, elevador etc
Um Pouco de Física
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Exercício sobre interferência
1. (UEG) Com base em seus estudos sobre movimento ondulatório, responda ao que se pede.
a) A interferência entre duas ondas atrapalha a propagação de ambas? Justifique.
b) Em uma interferência entre duas ondas ocorre perda de energia? Justifique.
a) A interferência entre duas ondas atrapalha a propagação de ambas? Justifique.
b) Em uma interferência entre duas ondas ocorre perda de energia? Justifique.
GABARITO
A. Não, a interferência é um fenômeno que não interfere na propagação, só diz respeito a soma das amplitudes das ondas: se elas estiverem em fase, temos uma interferência construtiva; se não estiverem, será uma interferência destrutiva. Depois da interferência, as ondas continuam se propagando como se nada tivesse acontecido.
B. Não, na interferência haverá uma redistribuição de energia, mas não haverá perda.
Interferência
Interferência
Podemos dizer que quando duas ou mais ondas chegam ao mesmo tempo a um ponto em comum de um meio, ocorre o fenômeno da interferência, ou seja, as ondas se superpõem naquele ponto, originando um efeito que é o resultado da soma algébrica das amplitudes de todas as perturbações no local de superposição. Seu entendimento só foi possível com a formulação do Princípio da Superposição, por Thomas Young.
Young, na
passagem do século XVIII para o século XIX, elaborou um experimento conhecido
como experimento das duas fendas, no qual fez um feixe de luz interferir nele
mesmo, após ser difratado por um par de fendas.
O que
acontece quando dois pulsos se cruzam no meio do caminho de propagação?
Nos pontos
onde ocorre superposição, o efeito resultante é a soma dos efeitos que seriam
produzidos pelas ondas que se superpõem, caso atingissem isoladamente aquele
ponto. Após a superposição, cada onda continua sua propagação no meio, com suas
propriedades inalteradas. Vejamos as figuras abaixo.



O fenômeno
da superposição dos efeitos das ondas que se cruzam é denominado interferência.
Podemos ter dois tipos de interferências: a construtiva e
a destrutiva. Observe a figura abaixo:

Na
interferência construtiva ocorre um reforço da onda, e a amplitude da onda
resultante é maior do que a amplitude de cada uma das ondas que se superpõem.
No caso da
interferência destrutiva ocorre um cancelamento da onda, sendo esse
cancelamento total ou parcial, e a amplitude da onda resultante é menor do que
pelo menos uma das amplitudes das ondas que se superpõem. Quando ocorre a
interferência totalmente destrutiva, o meio não apresenta efeito das
perturbações, permanecendo o ponto em equilíbrio, enquanto perdurar a
superposição.
No ramo das
telecomunicações, o estudo da interferência é muito importante, pois esse
fenômeno é um dos fatores responsáveis pela limitação no tráfego das
informações, produzindo ruídos e outros tipos de interferências que podem ser
reduzidos com certos tipos de modulação. Esse fenômeno também ocorre nas bolhas
de sabão: o feixe luminoso ao incidir na bolha sofre interferência tanto na
superfície superior quanto na inferior. Em virtude disso, surgem regiões
escuras que são as zonas de interferência destrutiva e as regiões claras que
correspondem às zonas de interferência construtiva.
terça-feira, 13 de setembro de 2016
O ouvido humano
O ouvido humano é subdividido em três partes: ouvido externo, ouvido
médio e ouvido interno.


As divisões do ouvido humano
O ouvido humano é o responsável pelo nosso sentido
auditivo.
A maior parte do aparelho auditivo está concentrada no interior da cabeça. Nossos ouvidos são subdivididos em três partes:
• Ouvido externo – onde está o canal auditivo.
• Ouvido médio ou cavidade timpânica – onde se encontram o tímpano, a bigorna, o martelo e o estribo.
• Ouvido interno – onde se concentram o estribo, o nervo auditivo e o caracol (também conhecido por cóclea).
Ao atingirem nossos ouvidos externos, as ondas sonoras percorrem o canal auditivo até chegar no tímpano. Este, por sua vez, vibra quando identifica variações de pressões mesmo muito pequenas, causadas pelas ondas sonoras.
As vibrações do tímpano avisam a dois ossos da cavidade timpânica (martelo e bigorna) que existe um som e estes, então, acionam outro osso (o estribo) que repassa essa informação ao ouvido interno.
Ao passarem por cada um desses obstáculos, as ondas sonoras são amplificadas e chegam ao caracol do ouvido.
O ouvido interno é composto pela cóclea que apresenta forma de caracol. Esta contém pequenos pelos que vibram quando há uma propagação do som. Essa propagação ocorre de forma fácil em virtude de um líquido existente dentro do ouvido interno, que estimula as células nervosas do nervo auditivo enviando esses sinais ao cérebro, fazendo com que tenhamos a percepção do som
A maior parte do aparelho auditivo está concentrada no interior da cabeça. Nossos ouvidos são subdivididos em três partes:
• Ouvido externo – onde está o canal auditivo.
• Ouvido médio ou cavidade timpânica – onde se encontram o tímpano, a bigorna, o martelo e o estribo.
• Ouvido interno – onde se concentram o estribo, o nervo auditivo e o caracol (também conhecido por cóclea).
Ao atingirem nossos ouvidos externos, as ondas sonoras percorrem o canal auditivo até chegar no tímpano. Este, por sua vez, vibra quando identifica variações de pressões mesmo muito pequenas, causadas pelas ondas sonoras.
As vibrações do tímpano avisam a dois ossos da cavidade timpânica (martelo e bigorna) que existe um som e estes, então, acionam outro osso (o estribo) que repassa essa informação ao ouvido interno.
Ao passarem por cada um desses obstáculos, as ondas sonoras são amplificadas e chegam ao caracol do ouvido.
O ouvido interno é composto pela cóclea que apresenta forma de caracol. Esta contém pequenos pelos que vibram quando há uma propagação do som. Essa propagação ocorre de forma fácil em virtude de um líquido existente dentro do ouvido interno, que estimula as células nervosas do nervo auditivo enviando esses sinais ao cérebro, fazendo com que tenhamos a percepção do som
LUZ
Luz é a radiação
eletromagnética, capaz de provocar sensação visual num observador normal.
Transporta uma energia chamada energia radiante, que é capaz de
sensibilizar as células de nossa retina e provocar a sensação de visão.
A misteriosa natureza da luz
sempre foi tema de fascínio para os maiores cientistas do mundo, despertando
controvérsias, polêmicas e interpretações conceituais duvidosas que, ao longo
do tempo, foram sendo adaptadas, reformuladas ou mesmo refutadas pela
comunidade científica.
O prestígio de lsaac Newton foi
responsável pelo fato de a teoria corpuscular da luz (teoria que admitia que a
luz era formada por um feixe de partículas) predominar por muito tempo, mesmo
sem explicar de maneira convincente muitos fenômenos ópticos, como, por exemplo,
o caso da refração, que recebia uma explicação conceitual coerente com a
observação experimental, mas que chegava à conclusão (que hoje sabemos ser
equivocada) de que a luz teria velocidade maior na água do que no ar.
Por sua vez, a teoria ondulatória
da luz, mesmo sem contar com paternidade tão eminente, conseguia explicar de
maneira satisfatória um grande número de fenômenos.

Em 1850,
ficou comprovado experimentalmente que a velocidade da luz no ar era maior que
na água e, em 1860, com a teoria eletromagnética de Maxwell, ficou sentenciada
a estabilidade e a credibilidade da teoria ondulatória da luz.
Porém, por conta de uma grande
ironia da ciência, no final do século XIX, em uma das experiências com-
probatórias da teoria ondulatória da luz, descobriu-se o efeito fotoelétrico,
que ressuscitaria o modelo corpuscular para a luz. Desta maneira, a aceitação
de uma natureza dupla (dualidade onda-partícula) foi inevitável. Hoje, a
moderna teoria quântica descreve com requintes matemáticos o “mundo invisível”
das interações subatômicas sem, contudo, sem tomar partido definitivo nesta
questão.
A luz ocupa uma posição
intermediária na escala dos comprimentos de onda. Apresenta tanto propriedades
ondulatórias como corpusculares.
LEIS DA REFLEXÃO DA LUZ
1ª lei: O raio incidente,
o raio refletido e a normal em reflexão pertencem ao mesmo plano.
2ª lei: O ângulo de
reflexão é igual ao ângulo de reincidência.
Meios de Propagação:
- Meio
homogêneo: Apresenta as mesmas propriedades físicas em todos os seus
pontos.
- Meio
isótropo ou isotrópico: As propriedades físicas medidas em um ponto do
meio não dependem da direção em que são examinadas.
Quando um meio é
simultaneamente homogêneo, transparente e isótropo, ele é chamado de ordinário
ou refringente.
Meios Transparentes:
- Permitem
a passagem da luz, e os objetos podem ser observados através deles.
Exemplos: o ar, a água, o vidro e os cristais perfeitamente sólidos.
Meios Translúcidos:
- Permitem
a passagem de uma parte da luz incidente, e por essa razão os objetos não
podem ser observados totalmente através deles. Só se observam contornos.
Exemplos: o vidro martelado banheiros(usado nos banheiros) e o papel vegetal.
Meios Opacos:
- Não
permitem a passagem da luz.
Exemplos: madeira e parede de concreto.
REFRAÇÃO DA LUZ
Um raio de luz vindo de um meio
opticamente menos denso (exemplo: ar) e incidindo obliquamente sobre um meio
mais denso (exemplo: água), muda de direção no ponto de encontro, formando um
ângulo. Assim, os raios de sol que incidem sobre uma nuvem vêm numa direção e
saem em outra; são desviados pelo meio mais denso – nuvem – . a luz muda de
direção devido às diferentes velocidade com que atravessa substâncias diversas.
Mas só incidindo obliquamente sobre a água é que a luz se desvia – se incide
perpendicularmente, não muda de direção
FONTES DE LUZ
São fontes capazes de emitir
luz. As fontes de luz classificam-se em:
primárias: são as fontes
que emitem luz própria, ou seja, a luz que produzem.
As fontes primárias se
subdividem em:
- incandescentes:
são aquelas que emitem luz em virtude de sua elevada temperatura.
Exemplos: o sol, as lâmpadas de defilamento.
- luminescentes:
emitem luz em temperaturas mais baixas. Exemplos: lâmpada fluorescente
(que necessita ser excitada para emitir luz); substâncias fosforescentes,
que reemitem uma fração da luz que absorveram momentos atrás.
secundárias: são os corpos
iluminados, que não possuem luz própria. Constituem a classe de todos os
objetos que, por reflexão, retransmitem a luz que recebem. Exemplos: as plantas
e satélites do sistema solar e de um modo geral, todos os objetos que
enxergamos.
PRINCÍPIOS DA PROPAGAÇÃO DA LUZ
Primeiro princípio: Propagação
Retilínea da Luz
- Em
meios transparentes e homogêneos, a luz se propaga em linha reta.
Segundo princípio: Independência
dos Raios Luminosos
- Se
dois ou mais raios de luz, vindos de fontes diferentes, se cruzam, eles
seguem suas trajetórias de forma independente, como se os outros não
existissem.
Terceiro princípio: Reversibilidade
dos Raios Luminosos
- Se
um raio luminoso se propaga numa direção e em sentido arbitrário, outro
poderá propagar-se na mesma direção e em sentido contrário.
É o que acontece quando olhamos
através de um retrovisor e percebemos que alguém nos observa através dele.
NATUREZA DA LUZ
Tem característica dupla.
Compõe-se de corpúsculos denominados fócons, os quais se propagam em ondas
transversais. É uma partícula subatômica, desprendida por átomos e dotada de
alta energia luminosa, as diferenças de energia dão diferentes de cor. A propagação
da luz no vácuo, é sempre igual, isto é, se processa sempre à mesma velocidade.
A mais recente medição da velocidade da luz, efetuada em 1956 confere à
velocidade no valor de 299.792,4km por segundo. Quando a luz atravessa
substâncias materiais, seus raios sofrem ligeiro retardamento, conforme a
substância, conforme também o seu ângulo de saída.
Exercício :
A velocidade de
propagação da luz em determinado líquido é 80% daquela verificada no vácuo. O
índice de refração desse líquido é:
a)1,50
b)1,25
c)1,00
d) 0,80
e) 0,20
Resposta Questão
Inicialmente, é necessário
separar os dados oferecidos pelo problema:
c – velocidade da luz no vácuo;
80% c = 0,8c é a velocidade de
propagação da luz no líquido.
Utilizando a equação:
n = c
v
Substituindo os dados:
n = c
0,8c
Cancelando c, temos:
n = 1 = 1,25
0,8
O índice de refração é 1,25:
Alternativa “b”.
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